Pesquisa clínica: conheça nossa área segurança e eficácia

Entenda como funcionam os testes que comprovam a alta performance das nossas fórmulas incríveis

Você já parou para pensar como é comprovado que um produto faz tudo aquilo que diz a embalagem? Bem, por aqui, tudo é testado e comprovado na área de Segurança e Eficácia de Produtos.

Trabalhamos lado a lado com institutos de pesquisa clínica independentes que são referência no Brasil e no mundo para realizar testes cegos dos nossos produtos, garantindo a eficácia e segurança de cada um deles. São aplicados métodos e protocolos consolidados, utilizados no mundo inteiro, e sempre alinhados ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

"O CEP existe para garantir a integridade do participante de pesquisa, que aquela pesquisa realizada por humanos é ética e não vai causar algum dano ao participante. Precisamos dar destaque ao Comitê de Pesquisa e fazer pesquisa com humanos requer aprovação do CEP", explica Ana Paula Fonseca, pesquisadora da área de Segurança e Eficácia.

Como nasce um produto?

Primeiro, vamos relembrar como um produto nasce aqui na Sallve. Após muita conversa e ideias vindas da nossa comunidade em colabs, nosso time de Marketing de Produto e de Pesquisa e Desenvolvimento idealizam e desenvolvem uma fórmula, com ativos que trazem tudo o que as pessoas sonham.

Nessa etapa, são feitas revisões da literatura científica dos ativos presentes naquela formulação, para que o time possa entender quais são as concentrações seguras de cada um, até onde aquela concentração faz sentido, entre muitos outros detalhes. O produto também passa por testes de estabilidade e conservantes, o que contamos mais aqui.

Depois disso, são realizados estudos prévios de segurança para que esse produto esteja apto para ser testado por pessoas, como HRIPT e Fototestes, que determinam irritabilidade dérmica primária, irritabilidade dérmica secundária, fotosensibilização e fototoxicidade.

E um detalhe importante: nenhum teste é realizado dentro da Sallve. Todos são feitos em institutos de pesquisa clínica independentes e renomados. "Não é ético uma empresa que produz o produto dar essa garantia para o consumidor. É essencial que seja um instituto independente", aponta Ana Paula.

Após esses estudos prévios, esse produto está apto para a nossa comunidade experimentar. "Com mais ou menos 2 meses, temos os resultados e só depois deles que, sim, começamos os estudos com os consumidores da Sallve", relata ainda.

Em um estudo cego, os famosos testes sensoriais, a comunidade experimenta por um determinado número de dias. "As pessoas recebem um produto para o rosto, um protetor solar, um desodorante, mas tudo de forma genérica, sem detalhes do produto, porque queremos realmente capturar todas as informações do produto: sensorial, apreciabilidade cosmética, percepções sobre embalagens, opiniões. Então, tudo isso é captado nesse momento", conta a pesquisadora.

Como funciona a pesquisa clínica?

Se a comunidade gosta e aprova o produto dentro dos parâmetros esperados pela nossa equipe, partimos para a próxima etapa: a pesquisa clínica. São desenhados protocolos com base em métodos sólidos utilizados no mundo inteiro e quais equipamentos mais adequados, dentro do que há de mais moderno e tecnológico nessa área. É aqui que a gente comprova sua segurança e tudo o que produto faz de fato.

Lembrando que, a depender da fórmula, podemos fazer além de testes in vivo (em pessoas), também podemos testar nossos produtos in vitro e ex-vivo (em laboratório) para esclarecer mecanismos biológicos de ação da nossa fórmula final. E, além disso, é claro que não testamos em animais e nem utilizamos ativos de origem animal em nossos produtos. A Sallve é vegana e cruelty-free.

Com todos os protocolos definidos, os testes são realizados nos institutos de pesquisa independentes. E aí há uma variedade deles, dependendo do que queremos descobrir e comprovar, vamos aos exemplos:

Testes de segurança

Podem ser feitos com a presença de dermatologistas e oftalmologistas, por exemplo, para que o produto receba os títulos de oftalmologicamente e dermatologicamente testado. Aqui também entra o teste de comedogenicidade, que é um método consagrado.

"Temos também o Patch Test, que é quando a gente passa no dorso do participante, fecha com um tampão especial e vê se aquele produto em contato com a pele do participante está dando alguma reação cutânea, por exemplo. Temos dermatologistas para fazer esse acompanhamento, por exemplo, da exposição prolongada do produto", conta a biomédica. São os famosos HRIPT e Fototestes que citamos anteriormente!

Testes de eficácia

Os testes de eficácia se dividem em três grandes mundos e nem sempre todos os produtos precisam passar pelos três. Tudo depende da fórmula e o que queremos comprovar de fato. As etapas são:

  • Eficácia instrumental: em que equipamentos analisam a pele das pessoas. "Por exemplo, pego um equipamento super robusto para fazer uma análise de imagem, ou um equipamento com princípio biofísico para fazer a medição da hidratação, medição da integridade da barreira cutânea, medição do eritema, da firmeza e elasticidade da pele. Tudo isso com princípios biofísicos."
  • Eficácia clínica: em que o dermatologista avalia a pele do participante e ele dá a pontuação em uma escala graduada, do quão vermelha está a pele, do quão descamando, se apresentou pápula e pústula por contagem de cada tipo de lesão em cada área da face. "Há todo o exame médico em escala e depois uma análise estatística nisso para saber eficácia clínica", conta Ana.
  • Eficácia percebida: esse é um teste clássico. Sabe quando você vê 90% perceberam a pele viçosa e hidratada? É aqui que isso é "medido". O produto é entregue ao participante de pesquisa e ele usa durante um período determinado. Depois disso, ele responde um questionário sobre suas percepções na pele. "É super legal, porque tudo bem termos a clínica e instrumental, que mostra numericamente, estatisticamente e objetivamente isso. Mas temos a eficácia percebida, que é a reflexão desses resultados mais científicos, quando você vê que o usuário final realmente sentiu a melhora nas linhas finas, oleosidade, etc. Isso tudo é traduzido na percepção do participante", explica. Lembrando que esse teste não tem nada a ver com as pesquisas sensoriais com a comunidade que citamos antes, são mundos distintos.

Depois dos estudos clínicos pelo Instituto de Pesquisa, ainda há uma monitoria de encerramento. Há uma revisão crítica do material bruto e também do relatório final. Com tudo certo, o produto vai para produção.

E aqui um aviso para quem quer sempre ver os testes completos, além do que é apresentado na embalagem: na página de cada produto no nosso site, vá até a aba resultados e clique em "ver teste clínico completo" para ter acesso a todos os resultados.

Pesquisa e conhecimento científico

A Sallve trabalha lado a lado com parcerias externas, que auxiliam também o trabalho não só da área de Segurança e Eficácia, mas de Pesquisa e Desenvolvimento como um todo. Como com a Prof. Dra. Patrícia Maia Campos, da USP, nossa consultora científica, e um dermatologista consultor, que nos dá direcionamento no que é seguro e ajuda no desenho de testes.

Todos esses resultados geram conhecimento científico. Ou seja, publicações e artigos científicos, além de participações nos congressos mais renomados.

"Fazemos testes robustos que são usados em publicações de artigos para a comunidade científica e acadêmica. O que está sendo gerado aqui não é só para vender o produto ou para permissões de venda da ANVISA. É também para a comunidade científica. Nós desenvolvemos produtos que têm uma performance superior e muito inovadora. Somos engajados e investimos em pesquisa", completa Ana Paula.

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