Há quem não abra mão da versão física, que organiza os livros em uma estante como obras de arte, que se derrete por versões especiais e que pode passar horas folheando em uma livraria. E já dizia Jorge Luis Borges: "Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca"... Enquanto há quem prefira ter um leitor digital para ter o mundo todo sem pesar na bolsa. Seja qual for o teu formato preferido, está ai um amigo pra todas as horas! Ainda mais nessa fase de quarentena, em que já fizemos mil maratonas de séries, vimos metade dos filmes da nossa lista, acompanhamos lives e mais lives, e tudo o que precisamos é de companhia e um pouco de silêncio.
"Livros dão alma ao universo, asas para a mente, voo para a imaginação, e vida a tudo”, aprendemos com Platão. E não é? Com um livro vivemos uma grande história de amor, somos guerreiros, atravessamos o universo, ou, vamos, com a velocidade de um virar de páginas, até o outro lado do globo.
Paulo Freire nos ensinou: "É preciso que a leitura seja um ato de amor".
E editoras e grande distribuidoras do mundo todo nos oferecem esse ato de amor nesse momento em que a melhor forma de combater a pandemia é ficar em casa.
A Amazon disponibiliza uma série de eBooks gratuitos para enfrentarmos a quarentena. Tem clássicos brasileiros, títulos em inglês, publicações para profissionais de diferentes áreas e leituras maravilhosas como "Sejamos todos Feministas", de Chimamanda Ngozi Adichie.
A Editora Leya divulga na sua conta no Instagram (fique de olho nos Stories) qual título disponibilizará gratuitamente durante a semana. O mesmo vale para a Editora Martin Claret (tem um destaque nos stories intitulado quarentena).
A portuguesa Chiado Books apresenta a cada dia um novo título para download gratuito - para quem não tem um leitor digital, a editora disponibiliza também a versão em pdf. E a Editora Intrínseca também disponibilizou a sua lista com títulos gratuitos para e-Book.
Se a tua praia são os livros de arte e de moda, o MET de Nova York disponibilizou uma biblioteca digital com quase 600 títulos em inglês. São cinco décadas de publicações do Museu, incluindo catálogos das mais famosas exposições.
Tem "Alexander McQueen: Savage Beauty", de 2011; Diana Vreeland: Immoderate Style, de 1993; e Chanel, de 2005; entre tantos outros.
Nos conte: como você tem passado os dias em casa?
