Raquel Cirqueira: "Diversidade no time reflete em todo o resto"

Que tal conhecer melhor nossa Especialista em Influenciadores?

Seguimos por aqui no nosso caminho de apresentar quem são as pessoas que fazem a Sallve acontecer. E hoje é dia de conhecer a Raquel Cirqueira, nossa Especialista em Influenciadores. Sim, ela é uma das responsáveis pelo relacionamento incrível que temos com vários influenciadores que tanta gente adora e que ajudam a ampliar a mensagem que a Sallve quer passar. Mas antes...

Quem é a Raquel?

A Raquel tem 37 anos, é nascida e criada em São Paulo, onde vive com seus dois cachorrinhos, Bento e Jude. Ela é formada em Relações Públicas e desde criança sempre quis trabalhar com Comunicação.

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“Na escolinha, com uns seis anos, quando a professora perguntava o que os alunos queriam ser, sempre tinha professora, médico, astronauta e eu sempre quis ser jornalista. Minha mãe era muito ligada em moda. Ela assinava muitas revistas do gênero, como a Claudia, e revistas de corte e costura. Sempre tive muita revista em casa. Fui criada em apartamento, né? Então, era muita televisão também. Por isso, sempre pensei que ia ser jornalista para trabalhar com TV ou com revista, jornal, que meu pai assinava”, relembrou.

Raquel Cirqueira

Porém, na hora de prestar vestibular, o coração acabou batendo mais forte por outra área, Relações Públicas. “Cheguei a prestar um ano de jornalismo na USP, não passei. Aí, conheci a área de RP e senti que tocou mais. Além de escrever, que era o que eu mais gostava, eu também podia trabalhar nos veículos de diferentes formas, além de fazer eventos e trabalhar com Comunicação em geral. Eu entendi naquela época que RP era mais completo e é mesmo, eu não me arrependo”, opinou.

A Raquel sempre trabalhou na área de Relações Públicas, desde os estágios. Assim que se formou, fez parte de uma agência como assessora de imprensa das lojas Renner. Depois, partiu para outros desafios profissionais, que a aproximaram de uma outra paixão antiga: o universo de beleza.

Paixão por beleza

“Beleza me trazia muita lembrança de infância, porque minha mãe é uma mulher muito vaidosa, até hoje. Ela tem 64 anos e ninguém dá a idade dela. Eu vou em dermatologistas desde os 12 anos, quando ela me viu com espinha e me levou. Essa relação com produto, beleza, estética, veio muito cedo. Minha mãe recebia esteticista em casa para fazer limpeza de pele, enquanto eu ficava brincando. Essa ligação com o universo da beleza me remetia muito a infância, à minha mãe. Então, foi um caminho muito natural e eu não saí mais. Desde 2009 que eu trabalho no mercado de beleza em si”, explica.

Esse caminho a levou para Natura, em uma época em que os blogs de beleza ainda davam seus primeiros passos mais certeiros e que as influenciadoras não eram nada como hoje. Mas a Raquel já via ali um grande potencial. “Comecei como assessora de imprensa e fui observando todas as movimentações dos blogs, das blogueiras surgindo, como Julia Petit e os grandes portais de moda e beleza. Eu trabalhei na Natura por 5 anos, com toda a parte de comunicação de todos os produtos da Natura para o Brasil inteiro”, explica.

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A nossa Especialista em Influenciadores acabou tendo uma transição de carreira nesse período também. “Na Natura, o lance de relacionamento era muito forte. Na época, não tinha dinheiro para pagar influenciadora. Então fazíamos muito evento, muita experiência, levávamos grupos de blogueiras para a Amazônia, para fazer imersão nas comunidades extrativistas dos ativos. Não tinha dinheiro envolvido nisso, porque era muito encantamento mesmo pela cultura da empresa, pela história dos produtos. Mas quando eu fui para a Foreo, era outra história. Você tinha uma verba”, contou a profissional, que entrou na empresa sueca em 2018.

Todo o caminho levou até a Sallve

A Raquel Cirqueira chegou por aqui em julho de 2020, no meio da pandemia. E tem uma história curiosa. A Sallve já tinha se interessado por ela em 2019, mas acabou que por conta de uma mensagem perdida no LinkedIn a parceria só começou no ano seguinte. “Eu estava na Foreo e nunca vi essa mensagem. Quando foi 2020, a Sallve publicou uma vaga de influência e achei a minha cara. Foi no meio da pandemia, me inscrevi e aí abri a caixinha para já mandar um oi para ela. Quando eu abri a mensagem, tinha a tal mensagem, de quando estavam formando o time de comunicação. Pedi desculpa, disse que nunca tinha visto a mensagem e disse que se ainda quisessem, eu queria (risos)”, conta.

“Foi tudo muito louco nessa experiência, foi em um período horrível de pandemia. Estava tendo altas crises de ansiedade por medo do futuro. A Sallve me acolheu no meu momento mais difícil, do medo de não conseguir pagar aluguel. As empresas estavam demitindo. Eu fui demitida assim, em uma leva que metade do escritório foi, porque a empresa ficou com medo. E a Sallve, não, ela expandiu. Entrei e tínhamos 60 pessoas, agora temos mais de 100. Olha quantas pessoas foram contratadas, quantas famílias, histórias que não pararam de acontecer, que não se viram em situação de seguro-desemprego e coisas assim. Me senti muito acolhida. Foi um processo lindo. Vou carregar essa história para sempre”, relembra, cheia de carinho.

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Para a Raquel, todo o caminho que percorreu a levou a ter a função que tem hoje aqui na Sallve (sorte a nossa!). “Eu chego nessa época por conta de todo esse trabalho que eu fiz durante anos. Era como se chegando na Sallve tudo fizesse sentido. Trabalhei em marcas com propósito e valores muito fortes, outras que tinham a pegada varejo muito forte. Mas é como se toda a minha trajetória fosse construída, sem eu perceber. Nesses 14 anos de mercado, tem demissão, tem tristeza, tem decepções, mas tudo foi um aprendizado. Como se cada degrau que eu subi me tornasse uma pessoa profissional melhor para chegar na Sallve”, aponta.

“Aqui tudo faz sentido quando você descobre que os valores, os pilares são muito fortes. A construção que você faz hoje, de relacionamento com os influenciadores, que é a área que eu trabalho, ou a área de Comunicação com a Comunidade, essa parte de pós-venda, a logística, tudo é construído com muita verdade. Para nós, não é só um contrato. A gente está construindo relações, contando histórias. Foi aí que eu senti que achei o meu lugar. E é muito louco como eu ainda aprendo e aprendo muito todos os dias. Aprendo com pessoas mais novas. Então, por exemplo, no meu time tem pessoas muito mais novas do que eu e que eu já considero que são furacões, como o Armando (Nader, do time de Performance), por exemplo”, completa.

Área de Influência

Por aqui, a Raquel costuma dizer que faz a linha completa de Influência, indo da negociação até a análise pós-publicação (“só não faço o pagamento, porque a gente tem uma área financeira”). A área tem dois braços, o de Branding e o de Performance, em que fica o papel da Raquel. O olhar dela fica bastante atrelado as metas de venda, de cliques, de trazer gente para o site da Sallve. Mas tudo isso sem perder o nosso jeito e nossos valores.

Ela trabalha diretamente com os contratos com grandes influenciadores, mas também se preocupa em mapear novos nomes e apostar neles. “Hoje meu trabalho é, em partes, mapear novos nomes e manter relacionamento com pessoas que já são contratadas, semestrais ou pontuais, mas que são renovados mensalmente”, explica. "Há uma escolha muito assertiva em quem serão os parceiros da Sallve. Tem muita conversa, muito diálogo e cocriação no cerne desse relacionamento. Ouvimos os influenciadores e entendemos como eles colocam o produto da Sallve dentro da rotina deles, só aí o conteúdo é desenvolvido.  Também apostamos em ampliar conversas e discussões que são relevantes e estão dentro do que a gente defende e acredita".

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“Tem marcas que colocam o influenciador até em cenário. Você o tira da casa dele, do cenário que ele mostra o dia inteiro e coloca ele engessado para ler script? A gente quer Stories dentro do banheiro, a gente quer aquele Stories em que ele abre a câmera todo dia e dá bom dia. A gente pode criar conversas também que não existem, contanto que faça sentido. Se uma pessoa é da comédia, eu não posso pedir para ela fazer um conteúdo dentro de um cenário, séria, engessada. Ela é da comédia, ela aparece descabelada, vamos entrar nisso. Não queremos descaracterizar ninguém, a gente quer entrar nas conversas que já existem e ampliar”, explica.

A nossa Especialista sente que hoje um dos principais braços do seu trabalho é trazer pessoas que vão furar a bolha da nossa comunidade atual. “Não podemos mais ficar falando com as mesmas pessoas. Precisamos falar com outras, que também estão ansiosas por produtos acessíveis, de qualidade e com fórmulas bem pensadas. Então, a minha área também acaba sendo uma área de expansão do universo da Sallve. A gente não está só indo atrás de publipost e Stories. A gente está conversando com mais pessoas, chegando em outros lugares”, aponta.

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Além disso, há uma preocupação genuína (e necessária) de que a Sallve trabalhe com influenciadores de várias regiões do Brasil e não só o eixo Rio-São Paulo. “Temos muito cuidado de contratar influenciadores do Sul, do Nordeste, do Norte, para ajudar a gente a contar essas histórias. Temos um trabalho de comunidade muito forte, mas as influenciadoras são, sim, veículos para levar nossos produtos, crenças e ideais para outras pessoas também. Ssinto que hoje, trabalhando na Sallve, continuo dentro do meu propósito de conectar pessoas e ajudar a contar histórias. Cada conteúdo, de cada influenciadora, tem um pouco dela também. Tem um pouco da vivência dela, da história dela. Me sinto muito realizada nesse quesito”, aponta.

A Sallve e a diversidade

Na área de Influência, a Raquel relembra uma história para explicar o que acha que a gente faz de diferente por aqui. “A Sallve é a empresa mais diversa que eu já trabalhei. Tenho 13, 14 anos de mercado. Trabalhei em empresas gigantescas, multinacionais e agências pequenas. Mas aqui foi a primeira vez que eu fiz uma reunião de área, de status da equipe, e quando abri a câmera tinham três pessoas negras (quatro comigo) e um homem gay. Como que em 14 anos de mercado de comunicação no Brasil, país em que 54% da população é negra, só então foi a primeira vez que eu entro em uma sala e eu vejo outras pessoas que parecem comigo? E isso se reflete em tudo. Quando a gente tem quatro pessoas negras na mesma reunião, a gente não precisa falar de diversidade. Vira normalidade”, aponta.

“A gente tem lista de influenciadores, que a gente nem precisa falar: tem que colocar alguém negro. Não, isso é normal já. Isso eu acho diferencial. É ter uma Jéssica Gomes, Creative, Comms & Community Director na Sallve. O olhar dela já vai naturalmente para diversidade e a gente tem naturalmente uma campanha com pessoas negras, mais velhas, gordas. Não precisa colocar isso como parâmetro a ser seguido. Isso já é normal. Tudo começou internamente. Quantas vezes eu não me vi desenhando campanha em uma sala com 15 pessoas brancas, todo mundo com as mesmas universidades. Aí você precisa lembrar que nem todo mundo é igual”, opina.

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Para a Raquel, nossa principal diferença como empresa é a nossa diversidade. “Ela é de dentro para fora, então tudo soa muito natural. Eu não preciso ficar fazendo tese para defender escolha de influenciador. Eu já tive (na minha vida profissional) que ficar fazendo tese sobre o motivo de ter escolhido aquele influenciador, justificar porque uma menina gorda e tatuada estava no mailing. E ainda assim ela saiu, foi tirada, porque não era a cara da marca. Você acha que a gente está andando muito, mas aí vê que não. Algumas marcas ainda não conseguiram sair do básico”, diz.

“A gente consegue, com pouca coisa, fazer um movimento acontecer. Quando uma amiga minha manda uma vaga em um grupo de comunicação, eu sempre falo: procura pessoas pretas, pessoas LGBTQIA+. Você vai ver que as conversas evoluem, são olhares diferentes. Essas vagas precisas encontrar essas pessoas, porque se você colocar essas vagas todas as vezes no mural da FAAP, você só vai ter gente com as mesmas vivências que você. O diálogo muda. Diversidade no time reflete em todo o resto. É o lance da oportunidade: as pessoas precisam de oportunidade. Você precisa da melhor pessoa para área, mas precisa dar oportunidade para as pessoas chegarem lá. A Sallve faz muito isso. Temos pessoas do Brasil todo. Isso é o nosso maior diferencial”, completa.

A Raquel finaliza a conversa inspiradora falando ainda mais de diversidade: “A Sallve é uma aventura e um marco para todo mundo que trabalha aqui. Você muda, amplia, tem sede de conhecer novas pessoas, e poder fazer parte disso é incrível. A democratização da beleza, do que é beleza também, quando a gente coloca pessoas na campanha que nunca são vistas na TV e nas revistas, estamos tocando fundo na alma de pessoas que estão se enxergando pela primeira vez. Acho isso sem precedentes. Trabalhar na Sallve é sentir o tempo todo que você faz parte da revolução. As coisas estão mudando, você está no agora, na movimentação.”

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