Que delicinha o inverno, né? Tudo fica mais aconchegante, você precisa pensar em zero desculpas para passar o dia de moletom e pantufas bem quentinhas, e aquele chazinho do meio da tarde ganha conotações de abraço de mãe. Mas da mesma forma que você adapta seu guarda-roupa para a estação mais fria do ano, sabia que você deve fazer o mesmo com sua rotina de skincare?
"Há mudanças nas respostas, qualidade e fisiologia da sua pele conforme as estações do ano, por conta de mudanças como temperatura, vento ou umidade do ar", explica a Dra. Denise Steiner. Com isso, tudo o que você passa nela precisa ser ajustado também.
Mas e quando a gente tem pele oleosa? Sim, temos o alívio de sentir nossa pele produzindo menos óleo, mas é preciso prestar atenção: a pele oleosa corre o risco de ficar muito ressecada durante o inverno, e até piorar um quadro de acne. Por isso, mais ainda: tem sim que rever toda a sua rotina para a estação mais fria do ano.
O que acontece com a sua pele oleosa no inverno?
Segundo a Dra. Denise, quando o tempo esfria, a desidratação da nossa pele se dá por dois fatores primários: uma menor produção de óleo pelas glândulas sebáceas (que não deixa de ser um elemento de hidratação da pele) e uma maior evaporação de água pela pele, conhecida como perda transcutânea. "Nós também suamos menos, porque não está tão quente, e o suor, de alguma forma, também hidrata a pele", ela explica.
Além disso, você pode colocar aí nessa conta os banhos mais quentes que tomamos nessa época aliados à sabonetes que desengorduram a pele. O resultado? "É muito comum as pessoas sentirem até coceira por conta do ressecamento da pele após o banho quente", diz a dermatologista.
"Todos esses fatores contribuem para que nossa pele fique mais desidratada durante o inverno. No rosto, a gente tem mais (e maiores) glândulas sebáceas. Quem tem pele oleosa, por sua vez, tem mais glândulas sebáceas no rosto do que uma pessoa com a pele normal ou seca. Mas, no inverno, mesmo essas glândulas diminuem a produção de óleo - tanto que no inverno você pode sentir a acne melhorar, a sua pele menos oleosa..."
Tudo ótimo, né? Mas é preciso ter cuidado: se a pele ressecar muito ela pode inflamar. "Neste caso, são acionadas algumas substâncias para a pele se defender, que faz com que ela inflame", explica a Dra. Denise. O tal "efeito rebote", durante o inverno, é mais nesse sentido, ela diz: "Há um ressecamento tão intenso que a irritação provoca mais desidratação, dando início a um círculo vicioso. A pele fica descamativa, avermelhada e até sensível."
E a acne?
A Dra. Denise volta àquele assunto que tanto comentamos aqui, sobre a tão comum confusão entre pele oleosa e pele hidratada: "Muitas pessoas que têm pele oleosa acham que têm que desengordurar a pele. Então às vezes elas usam sabonete para tirar o óleo, produtos secativos para a acne e não passam hidratante. O que acontece é que você fica com muitos fatores de desidratação da pele, o que a irrita e leva a uma inflamação pior, que por sua piora a acne", alerta a Dra. Denise.
"Não é a acne em si, que vem de dentro para fora, proveniente do funcionamento da pele, e sim o fato da sua pele ter uma crise por conta desses passos. Ela não está sendo cuidada adequadamente. A pele oleosa precisa sim de hidratação para que a barreira cutânea se mantenha e não seja provocada essa irritação", ensina a dermatologista.
Oleosidade é diferente de hidratação!
A médica segue sublinhando que essa confusão entre oleosidade e hidratação é constante, mas as duas coisas são bem diferentes:
"O conceito de hidratação é que dentro da pele, em suas várias camadas, você tem a quantidade necessária de água para que todas as suas reações químicas, produções celulares e metabolismo funcionem adequadamente. Já o óleo é produzido pelas glândulas sebáceas e as células da superfície cutânea. Os queratinócidos que ficam na superfície da epiderme também têm capacidade de produzir lipídios, que ficam na superfície cutânea. Esses lipídios não vão ser produzidos adequadamente se a pele não tiver com água o suficiente", ensina Dra. Denise, alertando: "Não necessariamente porque a pele tem um pouco mais de óleo que ela tem água. E se ela não tiver água, pode irritar e, de novo, piorar a inflamação da acne".
Para a dermatologista, o pior erro de quem tem pele oleosa é esse: ao tentar combater a produção de óleo - e não equilibrá-la -, acaba-se tirando toda a água da pele. "O maior erro é não só não hidratar adequadamente mas também desidratar sua por várias agressões".
Como adaptar a rotina de skincare da pele oleosa para o inverno?
A Dra. Denise explica que, no caso de quem tem acne, o tratamento geralmente é feito a base de ativos como ácido salicílico, AHA, retinol ou vitamina A, por exemplo, que melhoram a queratinização e a troca e previnem o acúmulo de sebo e entupimento dos poros. No inverno, porém, é mais importante ainda acrescentar um hidratante a esta rotina, que deve ser leve e não comedogênico: "Que só umedeça a pele mas não promove entupimento", ela explica. "Às vezes você também precisa trocar o sabonete", sugere.
Outra mudança pode ocorrer na frequência da aplicação dos ativos que você usa na sua rotina, alternando-o com um hidratante. Segundo a Dra. Denise, até mesmo o filtro solar pode ser trocado para o inverno: "Você pode optar por um para pele normal ao invés de oleosa. Porque o somatório de tudo - sabonetes, ativos, falta de hidratação - faz a pele irritar.
E pode esfoliar a pele?
Pode sim: "Se a pessoa tem tendência a muita oleosidade e muitos comedões, com uma vida muito ativa - juntando agentes poluidores na superfície cutânea, por exemplo -, pode-se haver a sugestão de uma esfoliação suave até duas vezes por semana", diz Dra. Denise. O que não pode, segundo ela, é ficar juntando tudo ao mesmo tempo - esfoliação, ativos ácidos, falta de hidratação, sabonete secativo - todos os dias: você deve equilibrar todos esses fatores.
O inverno não é uma estação do ano perigosa para a quem tem pele oleosa: "É preciso apenas prestar atenção nessa modificação do tratamento durante este período mais frio. As pessoas com pele oleosa têm esse óleo natural que não é hidratação, mas que ajuda a pele. E frequentemente há esse erro de interpretação do cuidado que tem que se ter com a pele".
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