Não é à toa que acne é possivelmente o assunto mais falado da beleza: de acordo com estatísticas oficiais, uma em cada dez pessoas vai sofrer com ela ao longo de sua vida. Na paralela, para dar ainda mais ideia do quadro, a acne é a oitava doença mais prevalente no mundo (e quando se foca apenas na pele, ela leva a coroa de primeiro lugar). Quer mais números? Então toma: 676 milhões de pessoas no mundo sofrem com espinhas. Está se sentindo menos sozinho agora?
A gente sabe, tecnicamente, o que causa acne, mas o que pode piorar o quadro? Hormônios, excesso de produção de sebo, poros entupidos e daí por diante, tudo bem. Mas se tem algo que já aprendemos é que há muito mais coisas entre nossa pele e o nosso estilo de vida do que sonha nossa vã rotina de skincare.
Durante o último Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia, em Madrid, um estudo dedicado a investigar os fatores associados à piora da acne com uma abordagem holística (pela primeira vez nesse tipo de pesquisas!) revelou algumas descobertas interessantes. Em suma? Uma série de fatores externos podem sim contribuir com a piora da acne na pele além de sua carga genética e hormônios.
O estudo funcionou assim: 6.700 pessoas, da Europa e das Américas do Norte e Sul, responderam um questionário sobre dez fatores de exposição, como fumo, ingestão de doces ou estresse. Dessas pessoas, 2.826 pessoas tinham acne.
Os resultados? A dieta tem sim seu papel: o consumo frequente de chocolate, doces, refrigerantes, laticínios, proteína whey e álcool são muito mais comuns entre os participantes que tinham acne do que nos outros. Traduzindo em porcentagens no caso de laticínios, 48,8% dos acneicos consomem produtos laticínios diariamente contra 38,8% entre os não acneicos.
Além disso, os participantes com quadros de acne são muito mais expostos à poluição e anabolizantes dos que os que não tem o diagnóstico. Em números: 11,9% dos pacientes com acne consomem anabolizantes contra 3,2% entre os que não sofriam de acne.
A rotina de skincare também pode agravar o quadro sim: o uso de limpadores agressivos são muito mais frequentes entre os acneicos, o que nos leva àquele velho dilema de pesar a mão em tirar toda a oleosidade e acabar conseguindo um efeito rebote. Entre as surpresas do estudo, o fumo não pareceu fazer muita diferença nos quadros.
Muitas destas descobertas já eram senso comum entre quem é minimamente ligado em saúde da pele ou tem acne. A discussão em torno do chocolate ser um grande vilão quando se fala em acne é antiga, mesmo sem muitas evidências científicas ligando imediatamente uma coisa à outra.
O que esse estudo faz não é analisar causas imediatas, e sim fatores que podem piorar o caso. Com todas essas informações, quem tem acne pode, por que não, pensar na sua pele de forma muito mais ampla, indo bem além do tratamento não-comedogênico.
"O tratamento da acne deveria ser holístico", disse a co-autora do estudo, Delphine Keron. "Além de produtos tópicos, a educação em torno de fatores que podem contribuir com o quadro deve ser parte importante dessa abordagem. Os dermatologistas precisam saber desses fatores para poderem discuti-los com seus pacientes, conversando sobre seus hábitos alimentares".
A autora líder do estudo, Dra. Brigitte Dreno, chefe de dermatologia do Hospital Universitário de Nantes, na França, reforça: são fatores externos que podem piorar a severidade da acne e a potencialização de seu tratamento que foram estudados. "Pela primeira vez, este estudo nos permite identificar os fatores mais importantes de exposição ligados à acne. Compreender, identificar e reduzir o impacto de fatores de exposição é importante para uma administração da acne adequada, já que tudo isso pode impactar o curso da severidade da acne, além da eficácia de seu tratamento".
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