O Antioxidante Hidratante FPS 30 chegou para deixar a família Sallve ainda mais completa e protegida. Um produto que simplifica sua rotina diurna, trazendo todos os benefícios do queridinho Antioxidante Hidratante aliados à proteção contra a radiação solar e também aos danos da IR, poluição, luz visível e, claro, a luz azul, que é tema desse nosso papo aqui hoje.
Muito se fala sobre os problemas que a luz azul pode trazer para a pele e talvez você esteja um pouco na dúvida de como o nosso Antioxidante Hidratante FPS 30 age quando falamos que ele protege contra os danos causados por essa radiação – a própria ciência ainda se aprofunda nesse tema.
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Nós fizemos uma avaliação pré-clínica para descobrir como o Antioxidante Hidratante FPS 30 faz essa proteção contra os danos da luz azul.
“Em testes clínicos, conseguimos ver o efeito do produto: por exemplo, diminui a mancha, aumenta a luminosidade, reduz rugas. Mas de que jeito o produto age? O que será que ele faz para diminuir a mancha? Aí vamos para o pré-clínico, em que conseguimos propor algum mecanismo de ação”, explica Samara Eberlin, PhD e Gerente Técnica no Grupo Kosmoscience.
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Ou seja, para o Antioxidante com FPS 30 investigamos a proteção contra os efeitos nocivos da luz azul por meio da marcação de uma proteína, a opsina-3, em cultura de pele humana. Parece complicado (e até é um pouco mesmo, admitimos!), mas segue o fio que é interessante demais!
O que é luz azul?
Antes de entrar de cabeça na nossa avaliação pré-clínica e te contar sobre o estudo que fizemos, é bom fazer uma aulinha de revisão rápida por aqui, né? De maneira resumida, a luz azul é um espectro dentro da luz visível, que é basicamente a parte da luz que a gente vê. A luz visível tem um espectro de radiação entre 400 e 750 nanômetros de comprimento de onda. A luz azul, por sua vez, fica localizada ali perto dos 400-450nm.
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É bom ressaltar que o sol emite todo esse espectro de radiação, incluindo a luz azul, raios infravermelhos e UV. Enquanto isso, computadores e outras telas emitem apenas no espectro da luz visível/luz azul.
Porém, vale uma ressalva. Em 2018, durante o Congresso da EADV (European Academy of Dermatology and Venereology), em Paris, o Dr. Ludger Kolbe apresentou os resultados do estudo científico sobre o impacto da luz azul, oriunda de telas eletrônicas, sobre a pele.
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De acordo com os resultados de sua pesquisa, a luz azul emitida por telas é praticamente indetectável quando comparada à luz azul natural, emitida pelo sol. Em comparação, para melhor entendimento, foi mostrado que estar exposto durante 1 semana, sem interrupções, a uma tela de aparelho eletrônico que está a 30cm da pele do rosto, equivale a estar exposto durante 1 minuto ao ar-livre em Hamburgo, Alemanha, sob o sol do meio-dia.
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Ou seja, a exposição solar sem proteção segue sendo a maior preocupação, porque além da radiação UV, ela também traz uma imensa quantidade de luz visível e, claro, luz azul. Muito mais do que nas telas, inclusive.
Luz azul: problema para pele?
Se você já ouviu falar que a exposição à luz azul pode trazer danos à pele, saiba que é verdade, mas tenha sempre em mente que esse é um assunto que ainda está sendo estudado e novas evidências científicas vão surgindo ao longo do tempo.
O que já se sabe é que a luz azul deteriora o colágeno da sua pele por oxidação, diminui a capacidade antioxidante, aumenta respostas inflamatórias, além de provocar o aparecimento de manchas na pele.
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"Isso acontece porque a luz azul, como parte do espectro da luz visível, penetra pela camada basal da pele e chega até à epiderme, estimulando os melanócitos a produzir mais melanina. Pelo mesmo motivo, aliás, pode haver o agravamento de quadros de melasma”, já nos explicou uma vez Marcus Amaral, do time Sallve.
A luz azul pode acelerar um processo de envelhecimento precoce. "Essa penetração até os tecidos subcutâneos também provoca a oxidação dos lipídios, e é justamente esse processo que acelera a produção de radicais livres, que danificam células e enzimas da pele, destruindo as fibras de colágeno e a redução de sua produção", explica Dra. Monalisa Nunes.
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O resultado? Um processo de envelhecimento precoce, mesmo que essa ação não seja tão forte como acontece ao nos expormos aos raios UVA sem proteção.
Opsina-3 e a luz azul
Agora que já fizemos uma pequena revisão sobre luz azul. Lembra que falamos que fizemos um estudo pré-clínico em que investigamos a proteção do Antioxidante Hidratante FPS 30 contra os efeitos nocivos da luz azul por meio da marcação proteica de opsina-3? Chegou a hora de desvendar tudo isso!
“A opsina-3 é uma proteína que fica imersa, mergulhada mesmo, na membrana plasmática da célula, e é fotossensível, ou seja, um pouco sensível à luz. Ela é muito conhecida por estar presente na nossa retina, nos olhos. Porém, novos estudos também falam sobre sua presença na superfície da pele, nessa região dermal, onde também é sensível à luz”, aponta a pesquisadora Ana Paula Fonseca, membro da nossa equipe de Pesquisa e Desenvolvimento.
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Para ficar mais fácil, imagine que essa proteína tem duas pontas: uma que fica do lado externo das células presentes na pele e outra parte que fica voltada para dentro, para o citosol (o interior da célula). E por quê isso é importante? Bem, porque a sua porção externa está ali para “sentir” tudo e basicamente trazer informações para dentro de “casa”. Elas conseguem captar sinais do externo e fazer uma tradução desses sinais para o meio interno.
“A opsina-3 é como uma sentinela, assim como nossas células de defesa. Ela é um sensor da célula para resposta contra radiação solar, de forma geral, e também da luz azul. Ela funciona como um sensor de estresse. Quando ela é ativada, ela se recolhe para dentro da célula e ‘diz’: vamos defender, que tá acontecendo algo ruim por aqui, precisamos nos defender”, exemplifica Samara Eberlin, da Kosmoscience.
Quando falamos em opsina-3, sabemos que sua porção externa é mais fotossensível a radiação UV, luz visível e, muito em especial, a luz azul. Ela é impactada pela luz e traz esses sinais para o meio interno, podendo impactar em diversos pontos, gerando várias sinalizações celulares. Uma dessas ações é a hiperpigmentação, tão falada quando abordamos luz azul.
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Por exemplo, em um estudo científico publicado em julho de 2017, o Prof. Thierry Passeron e sua equipe mostraram que a proteína opsina-3 (OPN-3) é o principal sensor no melanócito (célula especializada em produção de melanina) responsável pela hiperpigmentação de longa duração induzida pela luz azul (em indivíduos melano-competentes). Ou seja, as células humanas que produzem melanina são capazes de "ver" a luz azul através do sensor opsina-3 e responder ao estímulo induzindo uma potente e duradoura pigmentação na pele.
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Um outro estudo de 2019 ainda amplia a compreensão da função da opsina-3 em relação a pigmentação da pele: “As descobertas apresentadas aqui revelam que a opsina-3 modula a pigmentação dos melanócitos epidérmicos humanos - as células da pele que produzem melanina - controlando a atividade do principal receptor de pigmentação, o receptor de melanocortina 1 (MC1R). O estudo identifica uma função da opsina-3 na regulação da pigmentação da pele humana por meio de um mecanismo molecular único; também revela um mecanismo regulador para MC1R em melanócitos. Esses resultados aumentam nossa compreensão das opsinas e seu papel extraocular; eles também representam um paradigma para a função opsina-3 via modulação da atividade de MC1R. Essas descobertas prepararam o terreno para futuras investigações da função da proteína em outros tecidos.”
Antioxidante Hidratante FPS 30 e a Opsina-3
Na avaliação pré-clínica que fizemos para entender como o Antioxidante Hidratante FPS 30 age quando o assunto é danos da luz azul, tivemos como resultado que o produto aumenta a biodisponibilidade de opsina-3, ou seja, é como se aumentasse a quantidade, a presença dela nas células.
Na nossa avaliação pré-clínica, quando submetemos um fragmento de pele a uma alta incidência de luz azul, acabamos por quase esgotar a opsina-3 presente. Aqui algumas imagens:
“Não há dúvida que a luz azul causa essa redução da opsina-3. A gente fala em redução de opsina, porque ela internaliza e forma grumos no núcleo da célula, e é lá que ela desencadeia um sinal, que é a resposta oxidativa. Ou seja, você tem aumento de produção de radicais livres”, comenta Samara Eberlin.
Como já te apontamos anteriormente, segundo Ozdeslik e colaboradores (2019), a redução de opsina-3 está associada a um aumento de melanina em melanócitos humanos por meio da ativação do receptor para melanocortina 1 (MC1R), indicando um importante papel da opsina-3 como regulador da melanogênese.
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“Essa agregação da opsina-3, um dos efeitos dela é a ativação de melanocortina 1, que vai aumentar a produção de melanina. Então, ela aumenta a melanogênese da pele, por isso dizemos que está ligada ao fotoenvelhecimento”, reforça a PhD em Farmacologia.
Voltando ao nosso estudo pré-clínico. Enquanto pudemos ver uma redução de opsina-3 em fragmentos de pele (sem qualquer tratamento) submetidos a exposição de luz azul, quando tratamos essa pele com Antioxidante Hidratante FPS 30 e submetemos a mesma radiação, temos um resultado excelente.
Houve um aumento na biodisponibilidade de opsina-3, quando comparado ao grupo estimulado com luz azul sem o tratamento. Como você pode ver na imagem abaixo:
A fotoexposição à luz azul promoveu uma redução de 49,04% na imunomarcação de opsina-3 (P<0,001) quando comparado ao controle basal. Por outro lado, o grupo tratado com o produto Antioxidante Hidratante FPS 30 apresentou um aumento significativo de 183,20% (P<0,001) na intensidade da marcação de opsina-3 quando comparado com o grupo irradiado com luz azul.
Então, o que acontece? Fazendo a aplicação do nosso produto e fazendo incidência de luz azul, tivemos na verdade um aumento muito grande de opsina-3 na membrana plasmática. Então, elas não mais se esgotavam e iam para o núcleo da célula, onde mandam sinais que geram estresse oxidativo.
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“O que vimos neste relatório? Quando pré-tratamos o sistema teste, nesse caso a pele, conseguimos ver que o produto super estimulou a produção de opsina-3 e preveniu o dano causado pela luz azul. Ter mais dessas proteínas é melhor para a pele, porque ela funciona protegendo a pele, protegendo a célula. É um sensor do estresse oxidativo também, mas principalmente pelo estresse causado por radiação, fotossensível”, completa Samara Eberlin.
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Ana Paula Fonseca, nossa pesquisadora, ainda finaliza: “O conhecimento sobre opsina-3 está sendo construído e a gente aqui na Sallve está fazendo parte dessa construção do conhecimento. Nosso Antioxidante Hidratante FPS 30, que é cheio de ativos antioxidantes e ainda tem a proteção solar em si, conseguiu deixar essa opsina-3 muito biodisponível e isso é um excelente resultado.”
Artigos, estudos, referências usadas para esse texto
Melanocytes Sense Blue Light and Regulate Pigmentation through Opsin-3
Opsin3—A Link to Visible Light-Induced Skin Pigmentation
Opsin Expression in Human Epidermal Skin
Differences in visible light-induced pigmentation according to wavelengths
Human nonvisual opsin 3 regulates pigmentation of epidermal melanocytes