A história da Letícia Ribeiro chegou até a gente com um comentário que ela deixou em uma das nossas redes sociais. Nela, ela agradecia e contava que estava fazendo tratamento de leucemia há quase um ano, e durante todo esse tempo, nossos produtos têm lhe acompanhado. "Minha pele não sofreu nada com os efeitos das quimioterapias - pelo contrário, ela está melhor a cada dia!" A gente, claro, quis ouvir mais sobre a história da Letícia, da qual fazemos parte com tanto orgulho. E o resultado? Uma conversa incrível.
O diagnóstico e o primeiro ciclo de quimioterapias
A Letícia recebeu o diagnóstico de leucemia linfóide aguda em dezembro do ano passado: "Foi muito rápido, a doença estava em um estado bem avançado, então precisei entrar com o tratamento muito agressivo para parar um pouco a doença", conta. "Antes de ser diagnosticada, eu já estava muito pálida e me sentindo muito cansada, mas não fazia ideia de que seria isso". Logo no primeiro mês Letícia começou o primeiro ciclo de quimioterapias, que é a fase chamada de indução. "A primeira notícia que a gente recebe é que o nosso cabelo vai cair, e vamos ficar carecas. Eu tinha um cabelão comprido, loiro, super bonito, e caiu tudo. E quando você fica assim, começa a não se reconhecer. Eu fiquei um mês sem me olhar no espelho. É que você passa por tantos momentos de dor que seu olhar fica muito sofrido. Eu sentia isso, e mexe muito com a nossa autoestima".
+ Boombeat e o cuidado com a pele como início de uma nova fase
Entre os efeitos do tratamento na pele, Letícia cita o ressecamento da pele (a ponto de criar casquinhas de tão seca, dependendo da quimioterapia), o fim dos cravos ("ela fez uma limpeza de pele em mim, saiu tudo!", brinca), a diminuição da cartilagem do nariz e manchas, muitas manchas: "Você fica no hospital direto, e como está com muita dor, não vai levantar e passar o protetor solar. Mas mancha muito, porque a gente fica exposto àquelas lâmpadas claras. Ah, e a gente não pode tomar sol de jeito nenhum. Uma vez tomei sol porque inventei de pedir comida no hospital, sem falar com a minha médica, e só de ir buscar a comida com o motoqueiro, ficou tudo inchado e vermelho. E essas manchas podem ficar permanentes. Eu estou sem manchas porque me cuido bastante, mas muito do pessoal mais velho que conheci não tem tanto essa cultura de cuidar da pele - especialmente homens. Então acabam ficando com a pele muito manchada".
A volta para casa e o se cuidar como ferramenta tão importante para o tratamento
45 dias depois, entre eles as festas de fim de ano, Letícia começou a receber as altas e, em janeiro, pode voltar para casa. E foi exatamente esse retorno para casa que ela marca como o ponto em que voltou a se reconhecer de novo. Ainda no hospital, conta Letícia, ela decidiu comprar os produtos da Sallve online, e começou a usar logo que eles chegaram. "O melhor é que nenhum deles me deu alergia, porque a gente tem a imunidade muito baixa - tudo dá alergia. Eu fiquei super animada! Com o uso, comecei a perceber que a minha pele estava mais bonita, e que não precisava mais usar maquiagem - minha pele estava ótima! Com novos ciclos de quimioterapia, Leticia diz que começou a sentir que a pele do rosto não ficava mais ressecada ou "caidinha": "Comecei a perceber que estava me cuidando. O câncer nao é só sobre sobreviver, ele é também sobre autocuidado. Você começa a pensar que precisa se cuidar mais. Hoje eu me olho com mais carinho, querendo me cuidar mais mesmo. Não fico pensando só em sobreviver, fico pensando em me cuidar - e essa é a lição que o câncer traz pra gente".
+ #jornadadapele: Isabela Bellemo, a dermatite e uma conversa ampla sobre pele
Voltar para casa foi mesmo um despertar para ela: "Quando você chega em casa você pensa 'Ainda estou viva, ainda estou aqui, ainda quero me cuidar, quero ficar bem...', e esse processo foi melhorando. O cabelo começou a crescer, e comecei a ver que tinha mil motivos para me cuidar - além da saúde interna, mas por completo. A cabeça, dos relacionamentos, da pele... Tudo isso vira um combo. A gente fica mais bonita, mais confiante também... É uma das questões mais interessantes".
Logo no primeiro mês de tratamento, Letícia entrou em remissão e há um mês ela terminou suas quimioterapias (foram mais de 100, divididas em dez ciclos), e seu tratamento, antes de começar a radioterapia, consiste em corticóides administrados em casa mesmo: "Meus exames estão ótimos", ela comemora (junto com a gente). Mas, pensando em todo o tratamento, Letícia afirma que o psicológico tem um papel enorme no resultado: "Além da gente cuidar do nosso corpo, nossa mente também precisa estar bem tranquila, porque isso ajuda a produzir coisas boas, e eu tive esse cuidado, fiz terapia durante todo esse período. A gente vai se cuidando, vendo em que pode melhorar, porque tudo isso vai influenciar no nosso tratamento".
Os produtos da Sallve
Para cuidar da sua pele durante e depois da quimioterapia, Letícia cita o Antioxidante Hidratante, o Sérum Uniformizador e o Protetor Solar: "O Antioxidante Hidratante é o que uso há mais tempo, já indiquei muito, para todo mundo, até uma enfermeira do hospital começou a usar. Percebi que minha pele ficou mais luminosa e a área dos olhos não tem mais as linhas tão marcadas, diminuiu bastante. Mas é impressionante mesmo como minha pele ficou mais luminosa".
O Sérum Uniformizador entrou para tratar as manchas não só do rosto ("acabou que sumiram até as mais antigas, que eu já tinha, de pegar sol), mas para clarear uma cicatriz próxima ao pescoço, que ficou com a tonalidade mais uniforme com o uso. "No comecinho do tratamento, passei por um procedimento para retirar um aparelho que a gente põe pra receber a quimioterapia porque me deu infecção, então uso o Sérum Uniformizador na cicatriz que ficou, que é bem grande e funda, e reparo que está clareando bastante. Quando usava uma roupa mais aberta aqui no colo aparecia muito, então eu tinha muita vergonha - comprei muita camiseta pra esconder. Mas agora não, estou sentindo que ela está ficando mais clarinha, isso me ajudou muito!"
Antes de incluir as fórmulas na sua rotina, importante: Letícia conversou com sua dermatologista, e, só após a liberação, começou a usar os produtos: "Tudo meu tem que ser para pele sensível, sem perfume ou muita cor, e as formulas da Sallve são bem neutras com resultados maravilhosos".
A Letícia de hoje
Quase um ano depois do diagnóstico, e após a quimioterapia, Letícia se define como uma pessoa muito melhor: "Minha vida não é tão simples porque tomo 14 comprimidos por dia e tenho que tomar muito cuidado com tudo, mas me sinto uma pessoa melhor. Eu me cuido mais, me alimento melhor, tomo mais água, me observo melhor e também nao dou muita atenção para algumas coisas, como por exemplo o fato de estar muito inchada por causa dos corticóides, que estou tomando há dois meses. Nossa aparência muda totalmente, mas não importa, a gente quer ficar bem".
Além de ter sentido sua relação com si mesma mudar tanto, Letícia sentiu que as mudanças foram bem além disso: "Hoje sou mais sensível aos problemas das outras pessoas. Você começa a estabelecer relações mais profundas com as pessoas, a ter conversas mais profundas, então essa modernidade líquida, pra quem tem câncer, não consegue acontecer, porque a gente quer viver muito bem. A gente não tem medo de morrer, eu tenho medo é de não viver direito. O tempo que tenho de vida quero viver muito bem. Quero ter saúde, quero estar arrumada, bonita, radiante, quero conversar, quero viver a vida - só nao posso beber... Senão eu bebia! Mas tudo bem, fico na água com gás e limão", ri. "As pessoas têm um pouco de medo do câncer, tem aquele estigma de uma doença que não tem cura, ela tem, tem gente se curando. A gente tem força para lutar, a gente não tem escolha, a gente vai pra luta".
+ #jornadadapele: Larissa Incerti
O sorriso solto e a natureza tão forte e otimista da Letícia ajudam na hora de dar um conselho para quem pode estar perto de começar seu tratamento: "Não desista. As coisas ruins passam, a dor passa, o sofrimento é passageiro. A gente acha que vai durar pra sempre, mas não dura, e o que fica pra gente são as coisas boas. A gente perde muitas pessoas no caminho, mas ao mesmo tempo a gente ganha pessoas maravilhosas nesse processo, e relações incríveis que vão muito além da doença. Para quem descobre uma doença como essa, queria dizer que a gente não é essa doença. Eu estou me tratando, e a gente tem uma troca incrível de experiências, conhecendo histórias de pessoas maravilhosas, e vê que todo mundo tem motivo para lutar", finaliza, fazendo questão de sublinhar que todo o seu tratamento está sendo feito via SUS: "É inacreditavel o que o SUS faz. Tenho profisisonais incríveis cuidando de mim, nunca me faltou nada".
Letícia conta, no final da conversa, que o próximo passo é começar a radioterapia, e para isso, ela já elegeu mais um companheiro da Sallve para cuidar da sua pele no processo: a Bruma Calmante. "Como vou tomar radiação no crânio, preciso de algo pra acalmar a vermelhidão".
Vai fundo, Letícia, e boa sorte. Amamos fazer parte da sua jornada.