Apostamos como você já ouviu falar que determinado produto é cosmético e que bom mesmo seria comprar um dermocosmético para ter mais eficácia no resultado que está buscando. Se você sempre fica confuso com essas nomenclaturas ou acha que tudo é a mesma coisa, aqui é o seu lugar: vamos descomplicar!
Antes de qualquer coisa, é preciso ressaltar um fato burocrático: “os termos cosmecêuticos, neurocosméticos, dermocosméticos e outros similares não são contemplados na legislação sanitária vigente” no Brasil. O que isso quer dizer? Para Anvisa, tudo entra dentro da categoria “cosméticos”.
Porém, os produtos podem ser notificados - a maior parte dos produtos cosméticos atualmente -, como cremes hidratantes sem ação fotoprotetora, esfoliantes, entre outros; ou registrado, como protetores solares, gel higienizante para as mãos, repelentes e produtos para alisamento capilar.
Dito isto, vamos lá: o que caracteriza um dermocosmético?
É um termo utilizado para descrever produtos para a pele que são formulados a partir de princípios ativos com maior proximidade ao conhecimento dos dermatologistas e que se propõe a ter subsídios científicos para comprovação da eficácia. Em geral, as empresas publicam estudos sobre esses produtos, apresentam em conferências médicas ou até depositam patentes para proteger a tecnologia desenvolvida. Ou seja, há investimento em pesquisa, ingredientes e, frisando, tecnologia. É um produto trabalhado para a classe médica, mas que não é um medicamento. Sua eficácia se propõe a ser alta.
Tá, mas isso quer dizer que os cosméticos não são testados ou não têm eficácia no que se propõe a fazer? Não! Muitas empresas optam em não se posicionar no conceito de "dermocosmético", mas elas realizam pesquisas, testam a segurança e a eficácia com protocolos científicos e comprovam todos os benefícios oferecidos ao consumidor.
Produtos cosméticos podem ter níveis diferentes de pesquisa e testes de comprovação de eficácia. Os cosméticos devem passar por testes de seguranças e serem notificados e registrados na Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Repetimos o que sempre falamos: o mais importante é conhecer a empresa e a sua trajetória de inovação e pesquisa, além de ler os rótulos dos produtos.
Vale lembrar! Consultar um (a) dermatologista é sempre a opção mais correta e saudável para cuidar da melhor forma possível da sua pele! ;)
Tem alguma dica, dúvida ou sugestão? Fale com a Sallve. A gente adora trocar experiências!