Comece conhecendo seu corpo / Por: Tássio Santos

“Isso aqui também é pra gente”, disse o nosso super querido Tássio Santos ao ver a primeira campanha da Sallve. Ahhh, é muito amor envolvido! Ele fala também como começou a sua relação de skincare e autocuidado.

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Voltar à minha raiz de jornalista blogueiro pra estimular a comunidade a pensar, ler e se informar sobre autocuidado. Esse foi o convite que eu recebi da Sallve pra fazer esse texto. Um texto sem tema ou limite definidos, mas que fizesse as pessoas saírem um pouquinho do Instagram e observassem a pele através de uma outra perspectiva.


Eu lembro bem como comecei a cuidar de mim. Quando me arrumava pra sair de casa, ainda bem novinho, minha mãe mandava eu passar creme pra não ficar com a perna cinzenta (hidratar o corpo, aliás, é um dos primeiros ensinamentos sobre skincare que mãe negras passam pros filhos).
Era nesses momentos que eu olhava pra mim. Olhava pra minha pele, pras nuances de marrom que existiam nela, pra textura mais bonita quando eu hidratava... Na época eu não tinha consciência, mas foi assim que eu comecei a conhecer meu corpo.


O cuidado com a minha pele, então, sempre esteve ligado ao autoconhecimento. Foi só quando me conheci de verdade, e aqui eu preciso pontuar a importância dos cosméticos na minha vida, pois foram com esses produtos que passei a me entender; que eu me senti instigado a entender processos sociais que desfavoreciam a imagem que eu via no espelho e também contaminavam a indústria cosmética que custa a reconhecer a cor de minha pele como bonita. Foi aí que tudo fez sentido pra mim.


Apesar de sempre consumir beleza, ela nunca me representou. Eu não me via nas campanhas, nas matérias, no marketing das marcas, na cartela de cores das bases... Eu cheguei a pensar que isso não era pra mim.
Depois de muita pressão, as empresas de maquiagem passaram a nos incluir, mas as de skincare??? A primeira foto que eu me identifiquei foi uma da campanha de lançamento de Antioxidante Hidratante da Sallve, com o modelo Loic Koutana, mas nunca antes disso. Na hora eu compartilhei com um grupo de amigos e falei: isso daqui também é pra gente!

 

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Pequenas conquistas pra uns. Grandes avanços pra outros. O mundo tem mudado, isso todos precisam concordar, e é muito bom contar com pessoas que colam com a gente nesse caminhada. Os ventos da mudança têm soprado forte e tem gente construindo barreiras enquanto outros constroem moinhos.

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